sábado, 13 de novembro de 2010

DE VOLTA PARA A CRUZ




“Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens as palavras da vida eterna.”
João 6:68

Escuridão em pleno dia. Céus e terra manifestam o seu luto enegrecendo extrordinariamente o ambiente. Duas madeiras trançadas, uma chamada patíbulo e outra estipe, são colocadas no ápice de um monte como que coroando-o. No centro “desta coroa” uma pedra preciosíssima expunha na aparente derrota da morte todo o brilho de uma vitória que marcaria a história da humanidade.

Séculos se passaram e esta história já não brilha como antes. O que reluz agora são os tesouros perecíveis. Profetas se vendem por “barras de ouro” ou “se perdem em barras de saia”. Servos querem ser servidos e Deus deve ser o primeiro ministro de um reino que deveria ser dos céus, mas que agora é da terra (feito de carne e ossos sequíssimos, tal qual o exército inerte de Ezequiel 37).

Jovens que deveriam ser fortes se deixam escravizar pelos sedutores convites de um mundo corrompido. Santidade, unidade, igreja, compromisso são palavras desconhecidas do dicionário de muitos. E no rol das palavras excluídas, execradas, deletadas e repudiadas, em caixa alta e negrito, está a palavra CRUZ.

A mensagem do sacrifício e da entrega, a exemplo do que fez Jesus, agora é ultrapassada. O objetivo não é mais irmos para o céu e vivermos como peregrinos neste mundo, pois o novo lema é gozarmos a vida transformando nossa breve existência num paraíso de prazeres momentâneos.

E Jesus, quem é Ele neste “novo evangelho”?
Resposta: o curandeiro que atrai multidões e multiplica pães.
Resultado: A moda é ser cristão enquanto os milagres estiverem ocorrendo. Se o fruto da videira ou da oliveira mentir, é hora de pular fora do barco.

Portanto, envolvimento JAMAIS!!!!!!!!!!!!!!

No entanto, dentro de corações fiéis pulsa a voz do Espírito Santo dizendo:

RETORNEM PARA MIM! TORNEM AO EVANGELHO! VOLTEM A CRUZ...

“Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Malaquias 3:7)

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9:23)

“Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” (João 6:53)

“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:3)

Quem não partilha da CRUZ DE CRISTO não é digno de ser servo do CRISTO DA CRUZ, afinal somente quem está em Jesus reconhece o valor que Ele e suas Palavras possuem.

A igreja do século XXI vive um momento muito similar ao contexto do versículo expresso no início desta reflexão. Jesus tem manifestado Seu poder de forma maravilhosa, todavia as pessoas o seguem apenas pelos sinais e prodígios. Quando o discurso é um desafio para o compromisso genuíno, muitos dizem: QUE DISCURSO DURO! LARGA MÃO, CARA! ESSE NEGÓCIO DE SACRIFICAR NÃO É PARA MIM! TENHO MUITO PRA VIVER....

O ego inflado desta geração tem pregado um evangelho antropocêntrico que supostamente pensa conseguir “colocar Deus contra a parede”. Não há Reino, mas República e se Deus não fizer o que seus filhos mimados quiserem nas próximas eleições eles O retirarão do cargo trocando-O por outro.

Está achando isto absurdo?

Pode parecer exagero, mas faça uma relação dos motivos que muitas vezes fazem você pensar em desistir da fé...

PENSOU?

E aí? Consta nesta lista uma perseguição implacável contra sua vida, ameaças de morte aos seus familiares, torturas ou fome?

Certamente NÃO! Mas quem sabe estão os seguintes motivos: um carro zero não comprado, a promoção no emprego ainda não alcançada, a viagem não realizada...

Estamos deixando de viver o Evangelho como Ele realmente é: O Evangelho de Cristo, da Cruz e da renúncia. O Evangelho que recompensa, sim, mas que o faz mediante FIDELIDADE E LEALDADE A DEUS.

O primeiro parágrafo deste texto que descreve o sacrifício da cruz já não tem mais tanta importância para MUITOS de nós. O que nos interessa é o evangelho da prosperidade e das realizações pessoais. Não queremos TEOCRACIA (governo de Deus), mas sim DEMOCRACIA (governo do “povo”). A verdade é que vivemos como se a oração do Pai nosso dissesse:

Que seja feita a NOSSA vontade assim na terra como nos céus...

No entanto, tal qual o apóstolo Pedro temos a oportunidade de escolher ficar aos pés de Jesus reconhecendo que sem Ele nada somos, nada temos e não temos para onde ir. Temos a chance de com nossas vidas proclamar que queremos servi-LO sinceramente e sem reservas, sujeitando o nosso querer ao Dele.

É tempo de nos lembrarmos dos valores abandonados, dos princípios esquecidos, das Boas Novas de Salvação pela Cruz, do Deus que nos ama mesmo quando erramos e que nos perdoa se nos arrependermos.

Por fim, diferente de todos os demais textos que até hoje escrevi, encerro esta reflexão com as estrofes de uma poesia cantada pela banda Resgate no seu último CD, Ainda não é o último, que diz:

“Lembre-se de quem bebeu do fel amargo de uma taça
Que ainda existe quem torça pra assistir a uma desgraça
E dos fariseus, que engordam com aquilo que é nosso
E dos mercenários que cobram pra nos dar o que é de graça

Lembre-se de quem gera das entranhas o Seu povo
Que valemos mais do que o mundo inteiro com o seu ouro
Que aquele sacrifício é vivo e permanece sobre todos nós para sempre

Pra sempre

Lembrem-se do pão que nunca nos faltou em meio à seca
De quem multiplicou e faz com que nenhum dos Seus se perca
Que nunca foi alguém de carne e osso que nos fez mais nobres
Que não há mais ninguém melhor do que
Alguém que se fez pobre

Lembre-se de quem nos deu o próprio sangue como um selo
Que homens vão e vêm, mas Ele permanece eternamente
Que Aquele que desceu é o mesmo que subiu e que nos levará para sempre

Eu vou me lembrar de não me esquecer
De tudo o que eu fiz
E sempre acreditar
Que o que me faltar
Deus já me deu
E pelo que eu vivi
Sempre glorificá-Lo

Eu vou me lembrar que mesmo assim
Eu nada sou
E sempre acreditar que
Quando eu morrer
Eu vou viver
E, sem parar
Pra sempre glorificar o meu Deus”

Que o Espírito Santo, em Cristo Jesus, nos conduza no caminho de volta à cruz.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Carta do Apóstolo desconhecido ao JOVEM TEENMÓTEO


A Graça e a Paz do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador, seja contigo, amado TEENMÓTEO.

Meu coração tem se alegrado no Pai pela tua dedicação e fé, mas também tenho me preocupado imensamente contigo. Sei das angústias que tens sofrido em tua alma, do quanto tens resistido aos apelos de tua geração corrompida pelo engano do pecado. Suporta como bom combatente as provações, pois o Senhor te honrará. Não perca a esperança de que o teu Eterno Tesouro está guardado junto ao Pai e que serás também recompensado nesta terra por tua fidelidade ao Cordeiro.

Tenho ouvido que zombam de ti por guardares teu coração para uma jovem que o nosso Redentor te revelou. Permanece firme neste propósito, pois Aquele que te prometeu não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa. Despreze o ensino perverso deste século que te diz que deves ser homem de várias mulheres. Assim como Cristo ama e, em amor, morreu por uma única noiva, a Igreja, segue tú Seu exemplo preservando-te puro para aquela que será tua adjuntora idônea, a qual provém de Deus para contigo ser uma só carne.Quanto ao teu chamado, afirmo: que nada te impeça de cumprir a obra que lhe foi confiada, pois, não de homens, mas do Todo-Poderoso Deus recebeste tal tarefa.

Complete a carreira que lhe foi proposta, sê excelente em tudo quanto fizeres, consuma-se como lenha afogueada no altar do Senhor, busque incessantemente ter intimidade com Deus, não deixe de viver a unidade da fé através do vínculo com teus irmãos e irmãs.

Guarde intacta, pela comunhão diária com o Espírito Santo, a esperança da fé e o amor pelo Senhor. Não há dor, tribulação ou aflição capaz de afastá-Lo de ti, portanto lembre-se que Ele é contigo hoje e sempre.

A tempestade passará e a integridade do teu barco servirá de testemunho da fidelidade do Rei Jesus. Lembra-te de minhas renúncias para Glória do Senhor a anima-te. Não desista! Levanta-te e resplandece, pois esta é a tua HORA, JOVEM.

Este é teu tempo: um novo e maravilhoso tempo de Deus pra ti.

Não te esqueças: Meus joelhos estão continuamente dobrados por tua vida a fim de que produzas saudáveis e permanentes frutos para o Reino.

No amor inabalável, verdadeiro e incondicional de Cristo Jesus,

Teu pai na fé.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O MINISTÉRIO DE SAMUEL NOS DIAS ATUAIS


"Quando o justo governa, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme".

Provérbios 29.2


Personagens espalhados na sala. Todos sentados em redor de um senhor de longa, grisalha e arredondada barba. Com sua túnica empoeirada pela longa caminhada, transmitia certa apreensão, pois, todos sabiam, Palavras vindas de Deus estavam em sua boca e em suas mãos um chifre com um conteúdo que simbolicamente podia mudar o destino de uma nação inteira.


O patriarca da família, de nome Jessé, amedrontado e consciente da importância do momento, o recebera nas ruas da cidade com a seguinte pergunta:


“É de paz a tua vinda?”


Em linguagem comum, podemos dizer que fora dito:


“E aí, vc veio de boa ou tem alguma notícia ruím?”


A notícia era boa e o momento incrivelmente maravilhoso.


O visitante ilustre e inicialmente temido pede para ir até a casa de Jessé. Uma vez dentro da casa do patriarca, solicitou que seus filhos se apresentassem. O senhor de grisalha barba era conhecido de todos: nada mais, nada menos que o Juiz e Profeta Samuel. Este trazia consigo um chifre de azeite e uma grande responsabilidade: ungir, isto é, eleger, o novo Rei de Israel. Pensava consigo mesmo: a quem deverei ungir?


Passeavam brevemente diante dele os candidatos que nem sabiam que eram candidatos (afinal não sonhavam que estavam inseridos num contexto eleitoral). Por um momento chegou a pensar que o mais forte poderia ser o escolhido. No entanto, uma Voz poderosa, viva e clara ressoa em seu coração:


“Samuel, Samuel. O homem vê o exterior, mas eu vejo o coração...”


Naquele instante ficara claro para Samuel dois grandes ensinamentos:


1) Os parâmetros dos homens não são os de Deus;


2) O chifre de azeite que ungiria o novo rei fora posto em suas mãos, mas a palavra final sairia da boca de Deus.


Unindo os dois conceitos chegamos à seguinte conclusão:


Samuel nas mãos de Deus + azeite de Deus nas mãos de Samuel = Unção vinda de Deus através de Samuel


O final desta história todos conhecemos (1 Samuel 16).


No entanto não percebemos o quanto esta história tem em comum conosco.


Somos Sacerdotes do Deus Vivo carregando em nosso coração a Viva e Eficaz Palavra de Deus. Representamos o Senhor na terra apregoando Sua Salvação, Seu Reino e Justiça.


E temos em nossas mãos, num sistema chamado de DEMOCRÁTICO, o poder de eleger pessoas pra governarem sobre nós definindo o futuro de nossa nação.


Quero ser o mais objetivo possível deste ponto em diante:


Estamos no período eleitoral e será que temos consciência da importância deste momento?


Abstemos-nos dizendo que “odiamos política”, mas será que não temos sido tolos ao fazer tal declaração? Como viver em sociedade sem participar das decisões que afetam tanto a nós quanto aos nossos semelhantes?

Será que não estamos enojados com a “coisa errada”?


A verdade é que temos nojo da politicagem, isto é, das negociatas, dos discursos cheios de hipocrisia, do jogo de interesses, da injustiça e corrupção, da briga partidária por cargos. Isto nada tem a ver com política.


Política é a construção coletiva do bem comum, isto é, o trabalho conjunto em prol de uma sociedade mais justa.


Como podemos nos abster de política se somos os mensageiros do Reino e Justiça de Deus? A atitude de Samuel de ungir Davi foi algo político orientado por Deus. O Senhor estava empossando um homem segundo o Seu coração para governar sobre o povo a fim de trazer um novo tempo a Israel.


O Deus da Justiça deu a Samuel autoridade para ungir um justo. E ele não se omitiu de sua responsabilidade. Ele poderia ter dito a Deus:

Senhor, eu sou profeta. O que então tenho a ver com esse negócio de reino, de política?

A resposta:


“Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.” Romanos 13:1


Ou seja, política é um assunto espiritual. E Deus nos dá na democracia a autoridade para realizarmos a “unção de eleição” de nossos líderes.


No entanto, quantos de nós não nos omitimos ou vendemos esta unção em troca de um cargo, um emprego, um saco de cimento, uma ajuda financeira...


Pegamos o chifre de azeite que está em nossas mãos, mas que na verdade pertence a Deus, e o vendemos.


Somos mensageiros da Justiça (e do Deus Justo) praticando injustiça. E quando confrontados, dizemos: mas quem não faz isto?


Sim, utilizamos parâmetros humanos na escolha e sentimos em nossa própria pele as conseqüências: desigualdade social, fome, insegurança, educação precária, saúde deficiente, etc.


Aí, em nossas rodas de debate, acusamos os “nossos eleitos” de serem injustos. Mas, quem é mais injusto:


Eles que, iludidos por este mundo que jaz no Maligno, agem de forma corrupta?


Ou nós que, conhecedores da Verdade e Justiça de Deus, ainda assim praticamos o que é vergonhoso e incorreto?


A verdade é que tanto eles quanto nós somos injustos. Mas certamente nossa responsabilidade é bem maior!


Sobre nós está a responsabilidade que estava nos ombros de Samuel. Ele cumpriu cabalmente o seu papel entendendo que o chifre de azeite que ungiria o novo rei fora posto em suas mãos, mas a palavra final sairia da boca de Deus.


Precisamos buscar a orientação do Senhor para realizarmos a escolha certa. Nossos parâmetros devem ser celestiais, afinal temos em nós a natureza de Deus e O representamos nesta terra.


Não devemos nos deixar contaminar por este sistema corrupto que a todos quer engolir.


Como foi citado anteriormente:


Samuel nas mãos de Deus + azeite de Deus nas mãos de Samuel = Unção vinda de Deus através de Samuel


OU SEJA...


VOCÊ E EU nas mãos de Deus + AZEITE DE DEUS em nossas mãos = DECISÃO DE DEUS ATRAVÉS DE NÓS


Que o Senhor Deus nos direcione, guie e oriente para que nossa decisão seja a melhor manifestando o que é justo e agradável ao Seu Coração.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CHAMADOS PARA A EXCELÊNCIA



“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.”

Gn 17:1


Alguma vez você já se deparou com a sensação de que sua vida é comum demais? Por algum momento já teve a sensação de que ainda não doou-se totalmente, de que há mais experiências por viver, de que você pode ir além?


Não sei quais respostas você daria a estas perguntas, mas, quanto a mim, sinceramente sonho que minha vida valha à pena. Sonho em suar a camisa e ao fim do jogo ver que dei o melhor de mim. Sim, fiz apenas o que era minha obrigação, mas fiz. Rompi com a mediocridade, com o conformismo.


Não há nada de especial em mim, mas voei mais alto. Não desejo ser mais um no meio da multidão: quero marcar minha geração!


A Bíblia fala de um homem chamado Jabez. No meio de uma genealogia enfadonha, ele surge de forma diferenciada com atributos não observados nos outros nomes citados.


“E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos”

1 Cr 4:9a


Sua curta história se resume a uma oração pequena e desafiadora que simplesmente o fez alguém especial. O texto de 1 Crônicas o define como “mais ilustre que seus irmãos”. Não interessou ao autor do texto descrever seus feitos ou conquistas, mas sua disposição em romper com o provável. O que sabemos apenas é que este homem comum marcou sua geração, afinal foi MAIS ILUSTRE QUE SEUS IRMÃOS.


A Epístola aos Hebreus no capítulo 11 traz uma lista de homens e mulheres “dos quais o mundo não era digno” (vers. 38). São pessoas comuns como nós, no entanto a Palavra diz acerca deles: “Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus.” (vers. 16a).


Sendo mais claro, o que este texto quer dizer é que o Senhor se orgulha deles, pois não se conformaram com este século, mas se deixaram transformar tornando-se segundo o coração de Deus, a exemplo de Davi (At 13:22).


Ao invés de viverem uma vida superficial, estes homens ousaram se lançar pela fé no sobrenatural. Não se limitaram as necessidades emergenciais, as aspirações por sucesso, fama ou dinheiro, mas decidiram permitir que o Senhor lhes ampliasse os horizontes revelando-lhes seus segredos (Sl 25:14a). Eles se deixaram levar pelo vento do Espírito e entenderam que existia para eles um chamado mais forte e intenso: O CHAMADO PARA UMA VIDA DE EXCELÊNCIA!


Este chamado se expressa na vida de muitos personagens bíblicos, mas se resume no seguinte texto:


“As coisas que os olhos não viram, nem ouvidos ouviram e nem subiram ao coração humano são as que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

1 Co 2:9


Há muito mais para viver em Deus! Há mensagens ainda não pregadas, milagres não vistos, prodígios não testemunhados, almas não alcançadas, cidades não evangelizadas, pessoas não discipuladas.


O Senhor nos chamou para sobrepor a média. Porém viver esta excelência requer esforço.


Na verdade o primeiro passo está presente no versículo que iniciou nossa reflexão:

“... anda em minha presença e sê perfeito.”


É impossível excedermos o trivial sem nos dispormos a ANDAR COM DEUS. Não existe possibilidade de aperfeiçoamento ou excelência pela força do nosso próprio braço (Jr 17:5). Apenas iniciamos o processo rumo a perfeição quando permitimos que o Senhor tenha controle sobre nós. E isto começa quando nos entregamos totalmente a Ele, isto é, quando passamos a compartilhar de sua presença diariamente ANDANDO COM ELE. Deste momento em diante o nossa visão da vida muda, assim como aconteceu com Abraão (após 95 anos de uma vida comum), Jabez, os 12 apóstolos, Estevão e tantos outros.


Se almejarmos a excelência apenas para termos coisas, seremos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15:19). A excelência é um convite para SERMOS MELHORES e não para TERMOS MAIS. Abrão foi desafiado a andar com Deus para SER perfeito. Deus não o chamou para que ele fosse o maior fazendeiro da região. O grande projeto era fazer dele uma grande nação cuja descendência originaria o Salvador, Jesus Cristo. Neste processo o Senhor lhe acrescentou riquezas materiais, no entanto o coração de Abraão esperava algo maior. Hebreus capítulo 11: 10-11 diz:

“Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.”

A visão de Abrão tinha mudado. Suas fronteiras se alargaram. Ele aspirava pela EXCELÊNCIA!


Esta aspiração pela excelência faz com que sejamos curados da mesmice cotidiana. Quando entendemos que fomos gerados pelo Senhor com uma finalidade específica e que Seu plano pra nós é bem maior do que pensamos ou pedimos (Efésios 3:20), passamos a viver todos os dias na expectativa de que algo sobrenatural vai acontecer HOJE, AMANHÃ E DEPOIS DE AMANHÃ. Passamos a aspirar por experiências mais profundas com Deus e desejamos ardentemente que nossa vida GLORIFIQUE INTEIRAMENTE ao nome do Senhor (1Co 10:31).


Quando a mente sobremodo excelente do Senhor passa a ser a nossa mente (Rm 12:2), nós desejamos o que está escrito na oração do Pai Nosso:


"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” Mt 6:10


E quando isto passa a acontecer, nós somos profundamente marcados e passamos a marcar profundamente a outros.


Que isto aconteça comigo e contigo.


Que Deus, em Cristo Jesus, nos leve a viver Sua excelência.

terça-feira, 15 de junho de 2010

COMO TRANSFORMAR 40 DIAS EM 40 ANOS?

“E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto. Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento.” Nm 14:33-34

Muito de nós conhecemos em parte ou totalmente a narrativa bíblica do povo de Israel pelo deserto a caminho de Canaã. Não foram poucas às vezes em que durante a leitura destes fatos eu me vi indignado com a ingratidão e desobediência do povo hebreu. Diante deles operavam-se sinais, prodígios e maravilhas quase que diariamente: mar aberto ao meio, maná que caía do céu, “chuva” de carne de codorna, água pura escorrendo da rocha no meio de um deserto. O cenário perfeito para que corações ardessem de temor, tremor e paixão pelo Senhor, não é mesmo? (a resposta aparentemente é sim!)

Imagino que eu não deva ser o único a manifestar esta “indignação”, pois você, amigo leitor, também deve ter sentido o mesmo em alguns de seus momentos de reflexão bíblica.

Mas, e quando o dedo de acusação (chamado de “dedo em riste”) está apontado para o meio da “nossa cara”? Como nos comportamos quando somos os causadores do delito?

Sentimos-nos como Davi diante da história contada pelo profeta Natã: damos sentença de morte a ninguém menos que...
NÓS MESMOS!


A verdade é que quando contextualizamos a narrativa bíblica do Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia) passamos a entender que em muitas circunstâncias de nossa vida cometemos erros similares aos de Israel. E este é o objetivo da reflexão de hoje, aprendermos com o erro alheio a fim de nos examinarmos.

No capítulo 14 do Livro de Números lemos o dia em que Deus sentencia a geração do povo israelita que havia sido retirada do Egito a permanecer 40 anos no deserto. A narrativa começa com a murmuração do povo, após a visita dos espias a terra que haveria de lhes ser entregue por Deus. Preocupados com a presença de gigantes em Canaã, 10 (dez) espias trouxeram a Moisés, Arão e a todo povo de Israel um relatório verbal extremamente negativo. Iniciaram seu discurso elogiando a terra e reconhecendo existir nela os atributos prometidos por Deus, todavia, após está introdução meramente retórica, deram ênfase à força dos habitantes que lá haviam dizendo, por este motivo, o que se expressa no versículo 21 do referido capítulo:

“Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.”
Nm 13:31

Em reação ao “
tristemunho” destes dez homens, todo o povo, exceto Moisés, Arão e mais dois espias chamados Josué e Calebe, passaram a murmurar, dizendo:

“Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que o SENHOR nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito.” Nm 14:2-4

A partir daí o texto descreve o discurso de Josué e Calebe em defesa da possessão da terra prometida. O contra-golpe do povo a narrativa apaixonada destes dois intrépidos espias foi à fúria e a intenção de apedrejá-los. Como resposta as palavras e atitudes rebeldes do povo, o Senhor Deus se manifesta por sua Glória no meio deles e diz:

“Até quando me provocará este povo? Até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este.” Nm 14:11-12

Deste ponto em diante, Moisés inicia um oração intercessória que é sucedida por um “desabafo e sentença” de Deus a Israel, conforme se vê nos versículos introdutórios de nossa reflexão.

Percebemos que eles estavam próximos a terra e, portanto, prestes a se apossarem do que o Senhor lhes havia prometido. Contudo, sua atitude fez com que Deus lhes punisse com mais 40 anos de peregrinação no deserto, sendo que cada ano representaria 1(um) dia do tempo em que estiveram espiando a terra. E é com base nos versículo 33 e 34 do capítulo 14 de Números que te faço a seguinte pergunta:

VOCÊ PODE RETARDAR O TEMPO DO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS DE DEUS EM SUA VIDA?

A resposta correta é...
SIM!

O próprio texto nos traz 5 erros (pontos negativos) que o povo de Israel cometeu que nos servem de exemplo de COMO POSTERGAR UMA BENÇÃO ou COMO TRANSFORMAR 40 DIAS EM 40 ANOS!

Os pontos negativos a observar são:

1) Não dê ouvidos a voz direcionadora de Deus
Deus havia lhes prometido não só a libertação do Egito, mas uma terra deleitosa que manaria leite e mel (Ex 3:17; Lv 20:24; Dt 11:9). Os olhos de todos os espias atestaram as características desta terra prometida servindo de testemunho (Nm 13:27), porém Israel não quis obedecer a direção que o Senhor lhes deu por boca de Josué e Calebe. Ao invéz de se apossarem, decidiram retroceder com medo.

E quanto a nós: quantas são as vezes que somos orientados pelo Senhor a fazermos algo, mas mesmo assim nos atrevemos a agir de forma contrária?
Nossa incredulidade endurece nosso coração e nos leva a desobediência. No entanto, devemos estar atentos ao que está escrito em Hebreus, capítulo 3, versículo 15:

“Se hoje ouvires a voz do Senhor Teu Deus, não endureçais os vossos corações, como na provocação.”

2) Não obedeça as autoridades constituídas sobre você
Não foram poucas as vezes que o povo se rebelou contra Moisés, Arão ou seus representantes. A rebelião de Corá (ou Coré, em algumas versões) é um triste exemplo do resultado de atitudes de desobediência. Números capítulo 16 narra que 250 (duzentos e cinquenta) homens de posição (isto é, autoridades) sob a liderança de Corá se levantaram contra os lideres da nação, Moisés e Arão. O resultado é o que se observa no versículo 32 do capítulo 16 de Números:

“E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a todos os seus bens.”

Romanos 13:1 diz:

“Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.”

Obediência, submissão e honra são valores que devem fazer parte da vida de um genuíno cristão. A verdade é que se desejamos vida abundante, devemos aprender a praticar estes 3 valores (Rm 13:7; Ef 6).

3) Despreze e resista ao propósito de Deus para sua vida
Israel havia recebido de Deus uma terra que manava leite e mel (e liberdade) e, no entanto mesmo assim desejavam voltar a escravidão do Egito.

Muitas vezes o Senhor compartilha conosco um sonho Dele a nosso respeito e nós desprezamos por acreditar que nossos projetos são maiores e mais importantes. Abdicamos do ministério por uma carreira profissional bem sucedida, casamos com um descrente vivendo um jugo desigual, enfim, resistimos ou desprezamos a vontade de Deus pra nós.

O Profeta Jonas é o grande exemplo da resistência a um propósito de Deus. Circunstâncias adversas e uma série de intempéries o levaram a realizar a tarefa que lhe foi determinada.

No entanto, pergunto: Não seria mais fácil ter obedecido no começo?

Pensando na importância de seguirmos o propósito e ordenanças de Deus para nossas vidas é que o profeta Samuel afirma:

“Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender é melhor do que a gordura de carneiros.” 1 Sm 15:22b

4) Tente a Deus com declarações tolas ou petulantes
Israel afirmou de forma petulante que seus filhos morreriam no deserto (Nm 14:31). Na verdade o que eles insinuaram é que Deus não seria capaz de cuidar deles e da geração posterior, isto é, seus filhos. Suas declarações soberbas e tolas iraram o Senhor de tal maneira que Ele lhes afirmou que morreriam, mas seus filhos sobreviveriam para entrar na terra prometida (Nm 14:32).
Precisamos nos lembrar que temos um Deus que é Senhor, e não servo. Zombar ou tentar a Deus é algo que certamente resulta em severo prejuízo, pois como está escrito:

“Não tentarás ao Senhor, Teu Deus.”
Dt 6:16

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Gl 6:7

5) Murmure contra Deus
A murmuração é como um dedo em riste para Deus. É como se “cuspíssemos no prato que comemos”, sendo incapazes de enxergar sua mão sustentadora presente em nossa vida. Toda ação de murmuração é regida por um sentimento de ingratidão.

Como podemos ser ingratos ao Senhor, se Ele nos salvou da condenação eterna? Como não agradecer a Ele por todos os benefícios que nos tem feito? Como não reconhecê-lo em nossos caminhos se antes andávamos em trevas e agora somos Filhos da Luz?

A murmuração sem dúvida alguma nos afasta da Graça de Deus e abre portas para a destruição em nossas vidas.

Mas, como está escrito:

“Não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.” 1Co 10:10


Após refletirmos sobre estes 5 pontos negativos, percebemos que a maior dificuldade de Deus não foi retirar o povo do Egito, mas retirar o Egito de DENTRO do povo. A consciência medíocre e secularizada do povo de Israel lhe impedia de viver o sobrenatural de Deus e desfrutar de seu cuidado no cotidiano.

Quando cometemos estes erros supracitados, nós postergarmos o cumprimento da promessa, pois o Senhor não realizará em nós nenhuma de Suas Obras antes de retirar de nós aquilo que Lhe desagrada. O Senhor deseja nos usar e abençoar, todavia antes Ele quer mudar nossa maneira de pensar e viver (Rm 12:2). Não podemos viver coisas celestiais com uma consciência mundana.

Desta maneira, precisamos entender que o caminho da benção e da conquista é a OBEDIÊNCIA ao Senhor e sua Palavra(Dt 28). Assim como Jesus sujeitou-se a autoridade do Pai cumprindo Sua vontade (Fp 2:5-11), nós devemos obedecer a vontade de Cristo, pois a obediência nos mantém no lugar certo:
O CENTRO DA VONTADE DE DEUS (isto é, junto a Ele)!

E neste lugar a boa, agradável e perfeita vontade do Senhor se concretiza em nós e a partir disto experimentaremos o melhor desta terra (Is 1:19) desfrutando de forma plena da Eternidade em Cristo que começa no dia em que abandonamos o mundo (Egito) e entregamos nossa vida totalmente a Jesus.


É NO ALTAR DO SENHOR QUE AS PROMESSAS SE CUMPREM NO TEMPO CERTO EM NOSSA VIDA.

Que Deus em Cristo Jesus te abençoe poderosamente!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O PECADO E SEU PODER SECRETO



“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”.

I João 3:4


“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”.

Mateus 24:12


“Pois já o poder secreto da injustiça opera”.

2 Ts 2:7


Convido você para uma reflexão profunda sobre os três versículos anteriormente citados.


Pra começar, pergunto: O que há de comum entre eles?


Ambos mencionam o pecado, ainda que indiretamente. No primeiro versículo vemos a palavra “pecado” aparecendo claramente junto da palavra “transgressão”. No segundo, observamos a palavra “iniqüidade”, a qual se refere a pecado. O terceiro fala sobre injustiça que também diz respeito a andar fora da justiça, isto é, defraudar a lei. A isto, conforme lemos no primeiro versículo, a Bíblia chama de pecado.


Paremos um pouco nossa seqüência de raciocínio.


Quero te fazer um pedido: como se estivéssemos em um daqueles programas de entrevista onde o apresentador diz uma palavra e rapidamente o entrevistado diz o que lhe vem à mente, você ouvirá uma pergunta e imediatamente me dará uma resposta (sem medo algum). Lá vai a pergunta:


Afinal de contas, o que é pecado?


Muitos quando pensam em pecado pensam em erros na área sexual, como prostituição e adultério, outros pensam em furto, roubo, assassinato, ódio, bebedice, inveja, brigas, mentiras, etc. Ainda há aqueles que gostam de fazer referência ao erro alheio dizendo que FULANO “caiu em pecado”. Falando nisto, o que você pensa quando ouve a frase “CAIR EM PECADO” (vamos repetir nosso jogo de pergunta/resposta)?


Quando ouço esta frase posso imaginar que o emissor da mensagem está se referindo a pecados sexuais. No entanto, é necessário enfatizar que não são apenas estas atitudes que se classificam como pecado.


As palavras “injustiça” ou “iniqüidade”, presentes nos 3 versículos que lemos no início, são traduções da palavra grega anomia (anomian). O Dicionário grego Thayuer define anomia como: “A condição de estar sem lei, por causa da ignorância dela ou sua violação”. Colocada numa forma simples, transgressão significa não se submeter a uma lei ou autoridade de Deus. O dicionário Vine diz que este versículo dá a “definição correta de pecado”. Vine afirma que “a definição de pecado estabelece seu caráter essencial como rejeição da lei, ou vontade de Deus, e a substituição da vontade própria”.


OU SEJA, PECADO É DESOBEDECER A PALAVRA DE DEUS (QUE É A LEI SOBRE NÓS) NÃO NOS SUBMETENDO À SUA AUTORIDADE.


O segundo versículo que lemos também traz outra palavra que merece especial análise. Trata-se da palavra AMOR que é a transliteração da palavra grega, ÁGAPE. Esta se refere a um amor plenamente perfeito e incondicional, isto é, o amor de Deus. Ela é encontrada apenas em textos onde temos clara menção do Amor do Senhor. Existem outras palavras gregas traduzidas como “amor” no Novo Testamento. Contudo todas se diferem do significado da palavra ÁGAPE. Um claro exemplo é a palavra PHILEO que conforme o dicionário Vine se distingue de ágape, pois seu significado faz referência a uma afeição tenra, isto é, um sentimento de amizade.


Unindo o que lemos no início sobre iniqüidade com as informações que obtivemos sobre o significado da palavra ÁGAPE, eu te convido para uma reflexão mais aprofundada do seguinte versículo:


“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”. Mateus 24:12


Este versículo é uma profecia sobre os últimos dias e costuma ser interpretado da seguinte maneira: “Aqueles que não conhecem a Cristo terão seus corações esfriados como conseqüência do pecado que cometem”.

Esta costuma ser sua interpretação, também? Se sim, tal texto é uma referência direta ao esfriamento dos corações descrentes (pessoas do mundo), certo?


Errado!


Quando tive a oportunidade de conhecer a origem grega das palavras deste texto, fui impactado por um grande questionamento:


Sendo ágape uma palavra exclusiva para a descrição do pleno amor Divino, como pode o Amor perfeito de Deus estar dentro do coração de pessoas que não o conhecem, sendo que a Bíblia diz que elas são inimigas de Deus (conforme se vê em Tiago 4:4 e 1 João 2:15)?


A verdade (e a resposta para a pergunta anterior) é que o amor de Deus (ágape) não pode estar no coração destas pessoas, pois as tais não nasceram de Novo, logo não possuem nelas o Espírito Santo que derrama dentro de nós este perfeito amor (Rm 5:5). Assim sendo, podemos concluir que o texto não se refere a elas, mas a todos os que receberam este amor em seus corações, isto é, os que nasceram de novo e são chamados de pequenos cristos (ou simplesmente, cristãos)!


Isso mesmo: O TEXTO FALA DE NÓS!


Este versículo é uma revelação do que acontecerá com a geração cristã dos últimos dias. Pessoas se afastarão do Senhor por tornarem-se frias e isto acontecerá sem que notem, pois estão sendo vítimas do poder secreto do pecado: O ENGANO.


Os vitimados pelo ENGANO pecam e acham que não estão em pecado, porque posuem uma visão distorcida do que é o pecado.


É importante que em nossos corações fique clara a seguinte verdade:


UMA VIDA FORA DA VONTADE DE DEUS É PECADO!

TUDO QUE DESAGRADA AO SENHOR OU VAI CONTRA A AUTORIDADE DE SUA PALAVRA É PECADO!


Desta maneira, se recapitularmos o que aprendemos até aqui chegaremos a conclusão de que precisamos estar atentos para percebermos em que momentos de nossas vidas estamos transgredindo, isto é, não estamos nos submetendo a autoridade de Deus, substituindo sua vontade pela nossa.


Devemos viver nossa vida conforme Deuteronômio 11:1, que diz:

Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, os seus estatutos, os seus preceitos e os seus mandamentos,

por todos os dias.


Finalmente, devemos sempre nos lembrar que...


OBEDECER AO REI É O SERVIÇO MARAVILHOSO QUE PRECISAMOS EXERCER COMO SERVOS!


AMEMOS AO SENHOR, NOS SUBMETAMOS A ELE, ABANDONEMOS O PECADO E JAMAIS SEREMOS VÍTIMAS DO ENGANO!


Que o Amável Deus te abençoe poderosamente!