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“Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado”. Jó 42:2
Há momentos em nossa vida em que nos sentimos imensamente pequenos. Fazemos planos, mas não vemos como poderemos realizá-los. Deus revela Seus sonhos a nosso respeito, no entanto nos sentimos nanicos e falhos. Temos a impressão que somos “as pessoas erradas para a tarefa certa”. Olhamos para nossas mãos e nos perguntamos: como desenvolverei tão grande missão se sou tão frágil e limitado?
Sim, todos nós já tivemos o momento em que nos enxergamos como que diante de um espelho. É nestes momentos de auto-reflexão que descobrimos que não somos tão bons quanto pensávamos, temos defeitos, precisamos ser aperfeiçoados, pois ainda temos muito para caminhar e aprender. Em resumo, somos confrontados com a seguinte revelação: SOMOS VASOS DE BARRO, SOMOS PÓ, SOMOS FRÁGEIS.
O profeta Jeremias também passou por este processo de auto-descoberta. Em Jr 18:1-6 é possível observar como isso ocorreu:
Há momentos em nossa vida em que nos sentimos imensamente pequenos. Fazemos planos, mas não vemos como poderemos realizá-los. Deus revela Seus sonhos a nosso respeito, no entanto nos sentimos nanicos e falhos. Temos a impressão que somos “as pessoas erradas para a tarefa certa”. Olhamos para nossas mãos e nos perguntamos: como desenvolverei tão grande missão se sou tão frágil e limitado?
Sim, todos nós já tivemos o momento em que nos enxergamos como que diante de um espelho. É nestes momentos de auto-reflexão que descobrimos que não somos tão bons quanto pensávamos, temos defeitos, precisamos ser aperfeiçoados, pois ainda temos muito para caminhar e aprender. Em resumo, somos confrontados com a seguinte revelação: SOMOS VASOS DE BARRO, SOMOS PÓ, SOMOS FRÁGEIS.
O profeta Jeremias também passou por este processo de auto-descoberta. Em Jr 18:1-6 é possível observar como isso ocorreu:
“A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas; como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.”
A mensagem profética que Jeremias deveria entregar não estava direcionada apenas para a nação de Israel, pelo contrário, era também para sua própria reflexão, afinal ele era parte do povo. Desta maneira, ao mesmo tempo em que lhe era revelada a Palavra a ser proferida, seu coração ia sendo impactado com a revelação de que ELE ERA UM VASO DE BARRO!
Imagino que enquanto o oleiro quebrava o vaso e o refazia, Jeremias se enxergava e se descobria. A cada movimento das rodas citados no texto, o profeta compreendia que sua vida precisava de uma guinada, de um giro transformador.
Isto sucedeu também com Jó. No entanto, a forma de ensino foi diferente. Ao invés de analogia profética direcionada a uma nação, Deus utilizou “como didática” uma aflição real, duradoura e pessoal.
Durante todo o livro que leva seu nome, Jó procura compreender o motivo de sua aflição. Em diálogos com seus amigos, tentava entender a mente de Deus e Seu senso de justiça. Nesta procura desesperada por respostas, Jó encontrou perguntas. Deus de forma inesperada se revela, como se vê em Jó 38:1-3:
“Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.”
Inexplicavelmente Deus se põe como questionador num momento em que Jó queria respostas. O Senhor o convida para um embate dialético onde Ele lhe perguntaria, e não o contrário. Então, Jó nota o centro das atenções mudando da “ponta de seu nariz” para as coisas que estavam a sua volta. Neste contexto, Ele percebe sua enorme fragilidade e pequenez. Diante da grandeza do Senhor, de Suas obras e questionamentos, Jó se descobre infinitamente minúsculo e responde e Deus:
“Bem sei que tudo podes e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.” Jó 42:2-3
Neste momento, Jó percebe o quanto é incapaz de governar sua vida, enxerga a Graça do Senhor no seu cotidiano e descobre que até mesmo sobre seus desejos e atitudes Deus é Senhor Soberano. A partir deste ponto sua alma encontra a revelação capaz de acalmar a alma do mais intenso dos ansiosos e o mais implacável dos perfeccionistas (que costumam se auto-mutilar com o chicote da culpa):
BEM SEI QUE TUDO PODES E NENHUM DOS TEUS PLANOS PODE SER FRUSTRADO.
Nesta frase ele demonstra a compreensão descrita no decorrer do capítulo de que Jeová é o Senhor até de nossas fragilidades. Não existe limitação pessoal capaz de nos impedir de cumprir a vontade de Deus, desde que estejamos totalmente dependentes de Sua Maravilhosa Graça. Se assim nos colocarmos diante Dele, Ele nos moldará, nos refará, operará em nós o querer e o efetuar (Fp 2:13) e completará a boa obra de nos tornar varões perfeitos a semelhança de Cristo (Fp 1:6).
Entender nossa limitação, compreender o pleno controle do Senhor sobre nossas vidas, nos sujeitar a este controle e experimentar da Graça de Deus em nosso cotidiano é o antídoto para nossa fragilidade, o remédio que nos cura da culpa pelo erro (mesmo após termos confessado e sido perdoados), o princípio ativo que nos sara da autoflagelação.
Quando descansamos nesta verdade entendemos, a semelhança do apóstolo Paulo, que os “espinhos na carne” são instrumentos de Deus pra o exercício de nossa dependência e humildade, pois estes “espinhos” nos fazem lembrar que somos humanos e precisamos desesperadamente da ação sobrenaturalmente transformadora do Senhor. Por isto, deixe que esta revelação entre em seu coração sarando sua alma do sentimento excessivo de pequenez e limitação. Se você assim fizer, descansará na certeza de que o Senhor te aperfeiçoará para a Glória Dele e, além disso, você viverá o que está escrito em 2 Coríntios 12: 9-10, que diz:
“E disse-me [o Senhor]: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo.
Porque quando estou fraco então sou forte.”
Porque quando estou fraco então sou forte.”
Que o Senhor Jesus te abençoe poderosamente...
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